Minas Gerais figura como o segundo Estado do país com maior registro de óbitos por dengue
A região, assim como grande parte do território do estado de Minas Gerais, enfrenta um momento delicado de disseminação da epidemia de dengue. Em cidades como Itaguara, Carmópolis e Crucilândia, há mortes sob investigação pelas autoridades de saúde. No entanto, até o momento, apenas um óbito foi oficialmente confirmado como sendo causado pela dengue, e ocorreu na cidade de Crucilândia, conforme dados oficiais do governo de Minas.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) anunciou, na quinta-feira (15 de fevereiro), mais sete fatalidades decorrentes da dengue em território mineiro. O número totaliza 18 vítimas, segundo dados oficiais. Apenas o Distrito Federal supera Minas Gerais, contabilizando 23 óbitos pela mesma enfermidade. São Paulo, por sua vez, registra o terceiro maior número de mortes no país, com 11 casos fatais até o momento em 2024.
De acordo com informações divulgadas pelo governo estadual, atualmente há 100 mortes em processo de investigação em Minas Gerais. O estado contabiliza 62.872 casos confirmados de dengue neste ano, com 181.645 casos prováveis da doença registrados pelo painel de monitoramento.
Os óbitos relacionados à doença foram reportados em diversas localidades, incluindo Belo Horizonte (4), Cordisburgo (2), Ribeirão das Neves (2), Arceburgo (1), Bocaiúva (1), Conselheiro Lafaiete (1), Crucilândia (1), Jequitaí (1), Lagoa Santa (1), Monte Belo (1), Nepomuceno (1), Sarzedo (1) e Sete Lagoas (1).
Capital em alerta
Somente no mês de janeiro de 2024, as nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os 152 centros de saúde da rede pública de Belo Horizonte prestaram assistência a 28 mil pacientes com sintomas relacionados à dengue, chikungunya e zika, resultando em uma média de 903 atendimentos diários.
Esse número representa um aumento significativo de 1.172,7% em comparação aos 2.200 atendimentos realizados no mesmo período de 2023. Ao contrário do ano anterior, 2024 enfrenta uma epidemia de arboviroses na capital mineira, caracterizada pela incidência de 300 casos por 100 mil habitantes.
Com informações do jornal O Tempo.
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