Não é ao Sul, ou ao Norte.
Não é no interior ou no litoral.
Não é lá ou ali.
Passa pelo centro, e uma infinita vontade de ficar.
Meu desapego se iguala ao seu. Em Pacífico ou Atlântico, ambos exercitam o desapego.
Uma força que nos faz deixar pra lá. Uma força que promove o esquecimento.
Algo que que não conta mais com aquilo ou aquele.
Que substitui, rejeitada, descarta, troca...
Desapego.
Um exercício vital.
Ora o foco recai sobre a matéria.
Ora a cobrança é pelo desapego atrelado ao vivos.
Um emaranhado de perdas e ganhos pertubam os neurônios e enfraquecem as retinas. Preço, valor.
Será que temos que perder, para valorizar?
Será que temos que nos perder para nos encontrar?
Desapego meu, comigo mesmo corpo terra de ninguém.
Desapego meu, com meus pensamentos, conformidade diante da enorme tarefa de disciplinar.
Desapego quando uso o vaso...
Desapego quanto aos sentimentos...
Vidas, experiências, vivências, histórias pra contar.
A foto perfeita ganha moldura e parede. Destaque.
A foto desfocada embora revele lembranças significativas, viram descarte, nas pautas do dia-a-dia.
Já parou pra pensar sobre o que você tem facilidade ao descartar? Ou mesmo ao que você se mantém apegado?
O valor das coisas, e as coisas que atribuímos valor.
O preço da vida, é a vida que a gente coloca preço.
É sobre nosso existir, o tempo é o uso dele numa perspectiva do Amor.
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