
Prezados "os" e "as" do site Sagarana Notícias, bom-dia! Ou boa-tarde, noites e madrugadas! Como estamos?
E aí no seu município, como caminha a vida social e cultural?
Segue o baile. Fiz uma ação esse mês e divido à, com forte apelo para que se procedam reações.
Pergunto - Em que momento do dia a leitura te pega?
Que fase da idade, você se tornou íntimo das letras e das fofocas que elas juntas, contam?
Nos dias atuais, a todo minuto, estamos propensos a ler.
Frases, teses, manifestos, tudo sendo escritos ou replicados, nas páginas do Facebook, Instagram, WhatsApp...
Palavrinhas, palavras e palavrões.
Um apelo - não reduzam o tamanho das palavras, "vc", não tem a mesma graça que " você". Tarde de mais....
Bom, mas se é assim que a "banda toca" , quem sou eu para ficar de mimi e abraçar o conservadorismo? Que nada. Almejo e ser um progressista!
Verdade é que dá pra ter e ver, beleza em ambos os movimentos certo?
Se viver é acompanhar o " fluxo" , necessário é o saber, para onde estamos fluindo, certo?
Já divaguei bastante, vamos a ação que fiz.
Lá na pré-adolencia, descobri a tal biblioteca pública. Década de 80...
A palavra biblioteca, obviamente eu entendi de cara - Morada dos Livros ou Casa da Leitura.
Já a palavra pública, demorei um pouco para captar todas as suas nuances.
E olha que mesmo com 50+, reflito sempre, sobre seu significado.
Mas lá atrás, na infância, acho que entedi como sendo pública, o "de graça", aquele espaço é aquela ação de emprestar livros.
Minha irmã Carmem, que também atende por Celene, lia muito, ainda lê.
Lia coleções de livros, livros grossos e pesados.
Dá família lá de casa eu era o escolhido para devolver na biblioteca, as obras lidas, epá!?
Não é "na biblioteca" é devolver " à biblioteca".
Nessa brincadeira de leitores, conheci Dona Maria Oleite, a funcionária, a guardiã de toda as letras, livros, capas, frases, fotos, histórias...
Foi bem assim na minha imaginação, sem contar as dezenas de degraus que eu tinha que subir, para ter acesso ao cofre.
A Biblioteca ficava no segundo ou seria no terceiro andar? Bom, ficava mais próximo do céu, isso tenho certeza.
Foi fazendo o favor para a irmã, e do encontro com a meiga e delicada Bibliotecária que descobri a poesia, a metáfora e me apaixonei pelas letrinhas.
Infelizmente aquele ritual não se fez hábito, não sou um devorador de livros, infelizmente, confesso. Sorry.
Porém tudo isso serviu como inspiração para uma carreira de artista que esse ano completa 30 anos e claro muitas páginas lidas. Escritas e reescritas.
Em retribuição a essas memórias eternas, fiz uma doação de livros e revistas para a mesma biblioteca da minha infância, lá em Itaguara, Biblioteca Pública Municipal Guimarães Rosa.
Setenta. Entre livros, livrinhos e livrões.
Assuntos diversos, mas para o universo das Artes têm mais conteúdo. Vale a dica! Vale a visita!
Em tempo, sabia que em milhares de municípios do país a Biblioteca, ainda é o único espaço cultural, público? Verdade. Muitas vezes temos muita leitura e pouca iniciativa.
Fica a dica, tome posse, tome acento, é seu! Bom Carnaval! Boa leitura!
Sigam refletindo eu continuo, divagando, afinal "Ainda Estou Aqui."
Camilo Lelis
250225
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